A REAU nasceu em 2018 em Goiânia. Na sua 1ª edição a rodada promoveu duas sessões de cinema abertas, com bate-papos mediados entre o público e os realizadores e ofereceu quatro cursos que abordaram o documentário contemporâneo; o ensaio, poesia, carta e diário no audiovisual; a produção executiva para cinema e a direção de ficção.
Nesta segunda edição teremos duas sessões com filmes brasileiros recentes e premiados, também seguidas de bate-papos com seus diretores e nos dias seguintes dois cursos: narrativas documentais e as semelhanças e diferenças de procedimentos na direção de longas e séries de ficção.
Todos os eventos da 1a REAU são inteiramente gratuitos, porém sujeitos à disponibilidade de vagas e lotação do espaço.
CERTIFICADOS:
A REAU nasceu em 2018 em Goiânia. Na sua 1ª edição a rodada promoveu duas sessões de cinema abertas, com bate-papos mediados entre o público e os realizadores e ofereceu quatro cursos que abordaram o documentário contemporâneo; o ensaio, poesia, carta e diário no audiovisual; a produção executiva para cinema e a direção de ficção.
Nesta segunda edição teremos duas sessões com filmes brasileiros recentes e premiados, também seguidas de bate-papos com seus diretores e nos dias seguintes dois cursos: narrativas documentais e as semelhanças e diferenças de procedimentos na direção de longas e séries de ficção.
Todos os eventos da 1a REAU são inteiramente gratuitos, porém sujeitos à disponibilidade de vagas e lotação do espaço.
CERTIFICADOS:
20 horas-aula
10 horas-aula cada curso
A 2ª REAU segue colocando sons e imagens em questão. Mais uma vez trazemos a Goiânia alguns dos mais talentosos realizadores brasileiros contemporâneos para cruzar experiências com nossos pesquisadores, profissionais e amantes do audiovisual.
Os premiados diretores Cristiano Burlan e Aly Muritiba exibem seus últimos trabalhos em duas sessões abertas, com bate-papo pós-filme. Nos dias seguintes exibem outros trabalhos em dois mini-cursos gratuitos, sobre narrativas documentais e direção de ficção para cinema e TV.
Seja em busca de entendimento, de encontro e troca, ou mesmo como uma reação possível à(s) realidade(s), a rodada deseja a participação não apenas dos que estão diretamente envolvidos com a produção audiovisual, mas também daqueles que se deixam seduzir pelas imagens e sons ao nosso redor.
As sessões de cinema são abertas. Para participar dos cursos inscreva-se em qual (ou quais) desejar, ambos são inteiramente gratuitos, porém com vagas limitadas. Todas as atividades serão realizadas no CCUFG - Praça Universitária.
CURSOS
Nesta segunda edição, a rodada direciona os estudos às narrativas documentais e às semelhanças e diferenças de procedimentos entre a direção de longas-metragens e séries de ficção.
Todas as atividades serão realizadas no CCUFG - Praça Universitária
Para participar inscreva-se nos cursos que desejar, todos eles são inteiramente gratuitos, porém com vagas limitadas.
Narrativas Documentais, com Cristiano Burlan
11/09, 19h - Exibição do longa-metragem ELEGIA DE UM CRIME, seguida de conversa com o diretor
12/09, 14 às 20h: Sequência do curso
O cinema como meio de expressão é uma arte embrionária, contando com pouco mais de cem anos de história. As possibilidades técnicas e estilísticas são inúmeras e muitos caminhos a se percorrer. No século XX, o cinema passou por várias transformações e revoluções que estimularam o surgimento de movimentos que reinventaram a forma e o fazer cinematográfico. Essas mudanças não foram somente estéticas, elas estavam diretamente ligadas aos meios de produção e ao advento de novas tecnologias. Vivemos um momento em que existe uma democratização dos meios de produção a partir do formato digital, o que possibilitou o surgimento de uma nova geração de documentaristas e uma nova forma de fazer filmes. Documentários baratos, urgentes, pessoais e sem apoios institucionais, que nos remetem a um momento potente do cinema latino-americano, em que a falta de recursos estava diretamente ligada a sua estética, o que não significava a realização de filmes menores. Mas, afinal, existe uma situação ideal para se criar? Através da perspectiva da direção e produção independentes, Cristiano Burlan propõe uma reflexão sobre os meios e modos de produção e realização do documentário no Brasil, buscando compreender se existe uma distinção entre documentário e ficção. Através da experiência com a "Trilogia do Luto", composta pelos filmes Mataram meu irmão, Elegia de um crime e Construção, Cristiano abordará as possibilidades de realizar filmes autobiográficos, em primeira pessoa, que propõem diálogos sobre a violência na periferia através de problemáticas pessoais.
- Introdução à história do documentário;
- A linha tênue entre ficção e documentário;
- Documentário em primeira pessoa;
- Da ideia à construção narrativa: a escolha pelo dispositivo;
- Da produção à distribuição.
Direção de Longas-Metragens e Séries de Televisão: semelhanças e diferenças de procedimentos, com Aly Muritiba
13/09, 19h - Exibição do longa-metragem FERRUGEM, seguida de conversa com o diretor
14/09, 14 às 20h: Sequência do curso
- Afinal, quais são as atribuições de um diretor na realização de produções ficcionais no audiovisual?
- Como funciona a relação entre um diretor e o diretor geral de uma série de televisão?
- Existe liberdade criativa e de escolha na direção de uma série de ficção?
- Como se dá a relação entre o diretor, os roteiristas e o canal na realização de uma série?
Essas e outras questões serão debatidas pelo diretor Aly Muritiba, que nos últimos anos vem trabalhando em filmes de longa-metragem e séries de ficção, como Para minha amada morta (longa- prêmio no Global Filmmaking Award do Sundance Institut-2013), A Gente (longa - vencedor do DOK Leipzig 2013), além de O Hipnotizador – S2 (série - HBO) e Nóis por Nóis (série - TV Brasil), da qual também é roteirista.
Ferrugem, seu segundo longa-metragem de ficção fez a première mundial no Festival de Sundance, em 2018.